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Uberlândia, Minas Gerais, Brazil
não deixo de lado uma cerveja e todos os prazeres etílicos. não gosto de sexismo, nem de física ou química; gosto de fotografias de crianças, mas me incomodo quando vejo um bando desses na rua, tenho tocs como a maioria. adoro o tempo nublado, detesto sol, detesto chuva, praias e verão, brigo por coisas estúpidas, sou estúpido. gosto de agradar quem eu gosto, e ás vezes, com isso, me fodo. gesticulo e às vezes falo alto, sou um pouco egocêntrico. não tenho o mínimo orgulho de ser brasileiro, e de ter nascido em patos de minas, muito menos me incomodo com isso, simplesmente não ligo. sou bobão, falo coisas que você poderia ter ido dormir hoje sem precisar ter ouvido, e olhando por esse lado devo ser meio insensível, penso. ajo por impulso. poderia viver comigo pra sempre, mas eu sempre te surpreenderia, e essa é uma das minhas únicas certezas.
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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

café amargo

em um dos meus aniversários fizeram uma festa lá no stúdio onde trabalhava, sempre fazem isso quando é aniversário de alguém da empresa. cantaram aquela música do “parabéns pra você” compraram uma coca-cola e alguns salgados, me deram abraços, sorrisos e até um presentinho da Natura, valendo ressaltar que a gerente é consultora, então o presente ficou mais barato. whatever, tudo isso para garantir a cerveja paga pelo aniversariante do dia depois do expediente.
era dia vinte seis de uns dois ou três anos atrás, e não tínhamos comemorado aniversário nenhum, era como um outro dia qualquer quando eu e ela subimos as escadas para executarmos a cretina rotina do café da tarde. lá sentados, tomando café, notei -desde aquele dia de manhã- que ela estava mais triste que o normal, triste ela sempre foi, problemática, insegura, carente, essas coisas todas. no silêncio lá de nós dois, comecei a formular perguntas sobre o por que dela estar agindo daquele jeito. sempre analiso as pessoas, para saber a maneira mais branda, ou menos agressiva, de tocar em um assunto, que para ela, pode ser delicado. sou muito insensível ás vezes com isso, não ligo pra nada, acho tudo muito normal e nunca servi para dar conselhos ou consolar. só sei abraçar e repetir a mesma ladainha: “não chora…err…humm…não chorar”. é, sou inútil. por fim, ou início, comecei:

-o que ta acontecendo?!
-nada…
-ta assim desde cedo, o que foi!?
-já disse que não é nada!
silêncio. um silêncio que se fosse escrever numa folha de papel sairia assim:
(



.)
interrompi tentando mudar de assunto dizendo:
-amanhã é aniverssário da andréa, precisamos comprar alguma coisa pra ela.
-poisé, e hoje é o meu...
-(



.)

Um comentário:

  1. kkkk Luiz! O Ropenponita tá penponito!
    Adorei o texto do Café amargo. hahahah
    Muito bom. Tadinha. Aí sim vc teve que abraçar né?

    hahah

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